Subi a marginal do Douro até Castelo de Paiva. O espectáculo é assombrador.
Entrou Portugal num Outono forçado que cheira a cinza e a restos. A paisagem tem tons dourados de Outono sombrio. As folhas que sobraram à força do fogo, caiem ao sabor de uma brisa quente de rescaldo. A terra é negra. Antes verde. São os restos do que foram encostas verdes.
Em baixo, o rio passa passivo e triste. Com barcos de turistas. Esses só sentiram o restou do cheiro dos pinheiros mentolados por eucaliptos, como se a Natureza tivesse esquecido o menu ao lume. Queimado.
16.8.05
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