A minha consciência impede-me de ir às urnas no próximo dia 11 de Fevereiro! A minha consciência impede-me de decidir aquilo que não quero que ninguém decida por mim.
Não confiro legitimidade a ninguém para decidir por mim uma matéria tão pessoal.
Nem sequer percebo as razões que levaram à concretização deste referendo! Se o governo fez campanha eleitoral a prometer mudar o estado das coisas que o faça, sem mais.
Por mui bons argumentos a favor ou contra, se é vida ou não é, essa discussão que é tão teológica como o aparecimento da galinha e do ovo só interessa num único momento: aquele em que uma mulher se vê numa situação de gravidez indesejada. Porque nem sequer imagino o drama tão pessoal e tão único que se dá todos os dias.
Não confiro legitimidade a ninguém para decidir por mim uma matéria tão pessoal.
Nem sequer percebo as razões que levaram à concretização deste referendo! Se o governo fez campanha eleitoral a prometer mudar o estado das coisas que o faça, sem mais.
Por mui bons argumentos a favor ou contra, se é vida ou não é, essa discussão que é tão teológica como o aparecimento da galinha e do ovo só interessa num único momento: aquele em que uma mulher se vê numa situação de gravidez indesejada. Porque nem sequer imagino o drama tão pessoal e tão único que se dá todos os dias.
11 comentários:
concordo que um governo de maioria deveria desde logo aprovar uma lei desta natureza contudo, e se estiveres bem lembrada, há 8 anos atrás o então governo PS aprovou esta mesma lei em assembleia e que foi remetida para referendo pelo alardilho que então a mesma aprovação provocou. se votas Sim ou Não é uma questão tua e pessoal, se vais ou não às urnas isso já é uma questão de cidadania. felizmente num referendo não se pode ser demasiadamente português, é que o talvez aí não existe. TALVEZ por isso andar tanta gente com tanta dúvida, mas o que escreves parece-me encaixar na perfeição num dos quadrados do boletim. Votar deve ser entedido como um dever não somente um direito.
Meu querido, Louco
Pois é, há 8 anos passou-se assim e há 8 anos também não percebi porque houve referendo! Mas, tenho que discordar contigo quando dizes que votar neste referendo é um dever meu. Não é! O meu dever cumpri-o nas legislativas. É meu dever participar num acto meramente político e inútil? Ao não votar digo que esta matéria não é referendável. É apenas pessoal e nenhuma lei se deveria intrometer num acto tão intímo. Não me parece que tenha que cumprir um dever onde a alternativa seja opinar sobre o que cada consciência manda. Se sim, ou se não. Porque o que este Não significa não me serve, assim como o Sim também não. Quid iuris?
Não defendo a lei como ela está mas não consigo defender a alteração proposta, porque a questão nunca deveria ser a do acto pessoal, mas sim do apoio que se deveria dar.
Um beijo!
percebo o que queres dizer mas continuo a achar que da forma como encaminharam as coisas só nos resta ir votar no próximo domingo e tornar um país um pouco mais longe da idade média. outro beijo.
Minha querida anjinha, embora aceite a tua opinião e os teus argumentos, n te reconheço neste post. Se realmente queres mostrar a tua indignação, a melhor forma de o fazer é votar em branco. Não votar é dizer que concordas com a resolução dos nossos queridos políticos, seja ela qual for. Sinceramente, confias assim tanto neles? Concordo com o locumotiva: votar é um dever cívico. Bjkas.
P.S. Espero ansiosamento pelo dia em que haja um referndo sobre o aumento dos impostos.
bem, concordo contigo em relacao ao referendo. acho completamente ridiculo haver um referendo.
mas enfim, vives ai e como tal a unica maneira de tornar a situacao melhor eh lutar pelos teus beliefs, e como tal, eh o teu dever de ires votar naquilo que acreditas.
ah 8 anos tb nao entendi a razao de haver referendo, mas fui votar precisamente pela mesma razao.
nao tenho seguido a situacao por razoes obvias, q aqui neste canto do mundo eh dificil ouvir falar de portugal, mas tenho lido de vez em qdo os jornais e ouvido o q me contam. nao aguento mto tempo a ouvir ou a ler, pq me comeco a irritar com a falta de proactive people em portugal...
se o ppl se mexesse mais um bocadinho e barafustasse contra os bispos e contrabispos q tao a fazer uma campanha completamente falsa e imoral, a meu ver, entao talvez portugal saisse um bocadinho do buraco onde esta enfiado. nao votar, nao resolve nada.
espero q corra bem este fds.
Viva o BLOG!
aqui discute-se de tudo! Se há vida se há morte..
se há vida e morte, enfim!
Haverá vida em Marte?
CAMADA DE BASAROCOS!!
Desculpem, o meu opinanso mas, a final... somos ou não livres de ir votar e de, NÃO VOTAR?
A democracia, mesmo a que se diz directa, como no caso do referendum, também não pertence a um sistema político perfeito.
Nem culturalmente é tradição em Portugal.
Uma coisa é a liberdade, e outra, será a concordancia com o sistema político.
Este ultimo, é o que temos e naquele que acreditamos ser o menos mau de todos os que existe.
Outra coisa ainda, é a falsa questão do tal dever de cidadania, que é posterior ao direito à liberdade de, prima facie, ir ou de não votar!
Se cairmos nessa do "dever", é que poderemos escolher, votar em branco, nulo, sim ou sopas.
Não se pode aceitar que alguém possa ser livre, quando se lhe impõe uma acção!... mesmo que, sob a capa de um pretenso dever ou direito.
Esta é uma velha questão, mas,
neste caso, o dever (obrigação) de ir votar, faz com que a palhaçada das campanhas, os palhaços dos políticos, as máquinas partidárias, os movimentos e os oportunistas funcionem, à custa dos não menos palhaços votantes!
Incultos, aparvalhados e enganados vão a votos como quem vai à "missinha"...
retrógadas? SIM! medievais! mais do que isso!
O referendo, justifica-se para legitimar um governo, que nem avança, nem recua!
Ó SÓCRATES, COMO É QUE QUERES QUE TE ENRABE?
tipo, meninos, quem quer mousse, que ponha o dedo no ar!
Finalmente, a abstenção, neste tipo de actos, demonstra que nem toda a gente é parva....
Meu outro do coração, é por causa destas coisas que eu te adoro!!
pois concordo contigo, sim senhor.
Mas como acredito que a democracia nunca foi utópica ao ponto de vermos representada, por inteiro, a nossa opinião pessoal e intrasmissível, preferi vender-me à realidade, e votar na opção que considerei aproximadamente certa - e nunca perfeita.
Votei sim senhor.
Sim senhor! não deviamos ir tão longe, pois, dizer que se vota sim senhor, TALVEZ se esteja a revelar um sentido de voto.. Votei? Sim, senhor! não vá a santa inquisição dos referendos interpretar mal o sentido da afirmação, e logo, "o dever de cidadania" a tal, de que o voto é secreto e, pimba: toma lá, que um dia vais preso por violação!
Agora, outra coisa é o tesão da "espera" ao final das votações, que..... também já não é o que era dantes... longe vao os tempos, em que se esperava até ao dia seguinte, depois de uma maratona madrugada fora, a olhar para as urnas (que funesto)à espera de um vencedor!.. comia-se umas bifanas de caminho, a canalha tinha motivo para se deitar a altas horas, enquanto os mais velhotes jogavam quino e o tio roncava no sofá... Fazia-se apostas, e no dia seguinte, ainda se discutia, se o facto de não estarem apurados o votos em A-do-Barbas (Leiria) o resultado ainda iria mudar... enfim, tempus fugit!
Mudando de assunto, parece finalmente que agora sim.. e o negro marzapo do Becas "aburricado" agradece.
É que, as putas da cordoaria que lhe devem vassalagem, vão passar a ir ao vota-abaixo no S.João, a preços tais, que não se comparam com as idas à clinica da foz..
e, sempre lhe vai sobrando uns cobres, para comprar umas jantes especiais novas para o seu MÉGANE, que vai figurar (agora sim) entre os veículos de alta cilindrada, tal e qual, os que a judidicária diz apreender quando faz uma rusga.
Oh do -3 onde andas?? olha que a data do festival se aproxima.. vê se apareces, que a tia susie tá com saudades...
amiga, preciso de ti. tentei ligar-te, mas é a dificuldade do costume. quando puderes, dá-me um toque. please! beijo enorme.
"Outro" sim senhora!!!!tu literalmente "vieste-te" todo nestes comentários!
Apanhei o comboio no destino: o sim ganhou!
Por isso, deveria estar esgotada a discussão. Mas... claro que não! Agora vamos discutir durante mais 6 meses a questão do "período de reflexão" e das demais questões de "legislatura", consequentes ao raio do referendo.
Não há pachorra....!tenho dito.
Venham: o festival e as noites de copos e já agora cumprimentos à susie :)
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