13.6.06

Para a minha Barbarella! Porque isto só pode melhorar!




Tenho uma arma secreta
ao serviço das nações.
Não tem carga nem espoleta
mas dispara em linha recta
mais longe que os foguetões.

Não é Júpiter, nem Thor,
nem Snark ou outros que tais.
É coisa muito melhor
que todo o vasto teor
dos Cabos Canaverais.

A potência destinada
às rotações da turbina
não vem da nafta queimada,
nem é de água oxigenada
nem de ergóis de furalina.

Erecta, na noite erguida,
em alerta permanente,
espera o sinal da partida.
Podia chamar-se VIDA.
Chama-se AMOR, simplesmente.

(António Gedeão)

2 comentários:

Anónimo disse...

Oh Susie para mim! É mesmo para mim, ou estou a ser pretensiosa? Adorei! É demais! Eu não mereço.
Um poema do grande António Gedeão da Leonoreta e da Pedra Filosofal com uma imagem que penso ser da Jane Fonda do filme Barbarella.
Um filme totalmente doido, com aqueles laivos psicadélicos, trashy e sci-fi de sexo no espaço com um strip-tease a gravidade zero. Só poderia ser do final dos anos 60 no summer of love.
E claro não poderia de deixar de ter os penteados a 60's e 70's. Completamente esquizo!
Que espectáculo! Obrigada, muito obrigada e continua com muita força e muita luz a escrever com a pena de um milhafre.
Com o tempo passarás a ser uma crisálida que voa também num sítio sem gravidade, completamente despreocupada e como a Jane Fonda vais derrotar os maus do universo!
Força!!!!!!!!!!!!!!
Beijocas,
Barbarella

alice disse...

sem palavras*