29.11.06


A razão permanece sentada à minha frente. Vestida de alcatrão preto. Respira a água da chuva como uma prece. Nem a tento alcançar. Ela, a razão. Que se mantém imóvel. Como uma casa. E não foge. Dos pés e das mãos. Porque, o meu caminho impõe a distância e ela está sempre ali. Sentada à minha frente. Vestida de alcatrão preto.

5 comentários:

Anónimo disse...

Arrisca em alcançá-la...
Nem sempre tens razão... mas quem sabe desta vez....

beijos

alice disse...

a minha razão é uma estrada velha de paralelos. ao menos a tua usa roupa passada a ferro. beijinhos *

Anónimo disse...

A razão em alcatrão preto? Só faltam as penas, então...

Anónimo disse...

alcatrão (azul e branco) cheio de buracos é o lema da gaja que andou com o Pinto da Costa..
ó licinha, entre os teus paralelos há relva?? ou, pelo contrário, é um percurso a que tenhas dado uso!...

Anónimo disse...

ALCATRÃO, ALCATRÃO É SEM DUVIDA O PRETO!! AGORA, ALÉM DE NÃO ESTAR NA MODA, EU CÁ PREFIRO O ALCATRÃO TRANSPARENTE (MUITO EMBORA NÃO EXISTA, O CERTO É QUE SEM SER PRETO, TAMBÉM NÃO CONHEÇO OUTRO) DESCULPA A CRÍTICA, MAS OS CLÁSSICOS DIRIAM QUE SE DEVE ADJECTIVAR AS PALAVRAS PARA AS CLASSIFICAR: O NEGRO ALCATRÃO, SEMPRE SOARIA MELHOR... EINZ???