31.8.06
29.8.06
Frida
Ela está sentada, à espera. As escadas parecem já desconfortáveis. Antes, sorriram boa ideia no pensamento.
Mas, ele não percebe.
No fundo, bem fundo ele não percebe.
O mais secreto desejo. Aquele que nem em razão se traduz nem em paranóia ou obsessão.
Porque é só aquilo que se quer.
Mesmo com dor. E não se diz a ninguém. Mantém-se apenas.
Dentro de um grito em surdina e que espera que não seja ouvido. Mas que aperta dentro do coração.
Lamenta.
Lamenta-se.
Não por ele. Mas para ele. Se calhar só depois de várias mezinhas, rituais e danças com água. Não assume a piada. Apenas afrontamento. Peca mais que tudo ao deseja-la de volta. Ao não querer saber de nada. Da fúria que se impôs.
Atira as culpas para o Karma.
Se calhar. Se calhar é assim que se expurga de vez. Ai, quantas e quantas palavras destas lhe deixou. Se deixou.
Porque queria que chegassem ao coração e não passam do seu. Nem da folha branca de zeros e uns que nunca passa a papel.
E quando mais te quero menos te sei e sinto. distância.
E quando menos te queria mais te sentia. sufoco.
Nunca mas, nunca serias meu sonho. Tornaste-te insónia.
E ninguém faz ideia do que é a tortura. Faltam-lhe lágrimas porque as engole e engorda assim o fardo.
Esperam-se bem. Com mágoa. Porque não estás comigo?
28.8.06
22.8.06
Portugal no seu melhor (I)
21.8.06
11.8.06
3.8.06
1.8.06
A calmia está para rebentar.
Perdi-me longe do teu olhar e finalmente esqueci-me.
Nas cascas das laranjas amargas
Não vás assim, tão perdida.
Não corras assim, tão sentimentalmente.
Porque se achas que já são horas....
Já foram. Muitas.
A seguir os minutos.
Desenhaste formas de barcos
E ainda bem que chove.
E deixaste-os escorrer
Por um rio que ja não sobe.
(thanks, again. your pics are great. dear, Mat.)